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Where names come from


148 stones, iron, parafine wax and engraving on brass.
variable dimensions
2014



*installation view at Triennial de Artes at SESC Sorocaba - Brazil


The names bring things into existence. What was nonexistent becomes present through the power of the word given to the form. The mineral - the first and primordial element - becomes reference for the origin of things, names- a feedback loop in which name and form suggest a move to make up there.

Taking only mineral elements to constitute the work and talking deeply about the space in which it presents itself - the space of the spectacle, of the contemplation of actions and situations - I propose a dialogue between the genesis of forms and names.
Deeply connected to the Tupi-Guarani language, the list of the Brazilian cities that have the prefix in their name ITA (148 municipalities in total) - creates the link between name and form in its generative element: a rock. In this case, at 148 rocks arranged in the auditorium of the outdoor theater.

Rocks, sustained by a fragile metal frame, simulates a situation of levitation, in which the bottom is covered with white parafine wax points to the unseen side of things, the earlier darkness that existed on the face of the deep, a latent existence. Like icebergs, we know that the other part is there, but do not see it ... its presence stands as an anamorfia, as a prehistory, as nonexistence.








De onde vêm os nomes


148 pedras, ferro, parafina e fotocorrosão sobre latão
dimensões variáveis
2014

*vista da instalação na Trienal de Artes do SESC Sorocaba - Brasil




Os nomes trazem as coisas à existência. Aquilo que não era existente passa a ser presença através da força da palavra conferida à forma. O mineral - mais primordial dos elementos - passa a ser referência da origem das coisas, dos nomes, numa retroalimentação em que nome e forma sugerem um movimento de tornar a existir-se.

Tomando somente elementos minerais para constituir a obra e dialogando profundamente com o espaço em que ela se apresenta - o espaço de espetáculo, de contemplação de ações e situações - proponho um diálogo entre a gênese das formas e dos nomes.

Profundamente ligado à lingua Tupi-Guarani, a listagem das cidades brasileiras que tem o prefixo ITA em seu nome (148 municípios no total) - cria a relação entre nome e forma em seu elemento generativo: uma rocha. Nesse caso, em 148 rochas dispostas no auditório do teatro ao ar livre.

As rochas, sustentadas por uma frágil estrutura de metal, simulam uma situação de levitação, em que sua parte inferior, coberta de parafina branca aponta para o lado invisível das coisas, do antes, das trevas que existiam sobre a face do abismo, da existência latente. Assim como icebergs, sabemos que a outra parte existe, mas não a vemos… sua presença se coloca como uma anamorfia, como pré-história, como inexistência
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