Universalis Cosmographia
iron, aluminium, transparent print, LED lamps, plexiglass, wires and electric components
200 x 250 cm
2013
This installation refers to the first map of the world to mention America- the Waldseemüller map or Universalis Cosmographia, printed in 1507 by the German cartographer Martin Waldseemüller.
Appropriating the name of the famous map, the work pays a tribute to the human yearning to scrutinize every corner of the planet, the insatiable desire that men must dominate nature and submit it to their criteria.
Just as the work of Waldseemüller, the installation consists of 12 shares - in this case, 12 photos arranged on light boxes. The images, are divided into two "hemispheres", north and south, and feature barren and inhospitable places of the globe: the Svalbard archipelago near the North Pole, and the Atacama Desert in Chile. Both regions are "inhabited" by raw natural elements: sand, stone, water and ice - elements that have the age of our planet, and have witnessed radical changes over hundreds of millennia.
A map, at first, is a territory seen from above. But this irrational and incomplete "map", consists of scenic landscapes from the floor. Reminding us that we are not able to dominate a territory in its entirety, it prefers to show the sublime image of a mountain shrouded in mist, for example, than indicate its exact position.
Appropriating the name of the famous map, the work pays a tribute to the human yearning to scrutinize every corner of the planet, the insatiable desire that men must dominate nature and submit it to their criteria.
Just as the work of Waldseemüller, the installation consists of 12 shares - in this case, 12 photos arranged on light boxes. The images, are divided into two "hemispheres", north and south, and feature barren and inhospitable places of the globe: the Svalbard archipelago near the North Pole, and the Atacama Desert in Chile. Both regions are "inhabited" by raw natural elements: sand, stone, water and ice - elements that have the age of our planet, and have witnessed radical changes over hundreds of millennia.
A map, at first, is a territory seen from above. But this irrational and incomplete "map", consists of scenic landscapes from the floor. Reminding us that we are not able to dominate a territory in its entirety, it prefers to show the sublime image of a mountain shrouded in mist, for example, than indicate its exact position.
Universalis Cosmographia
ferro, alumínio, duratrans, leds, acrílico, fios e componentes elétricos.
200 x 250 cm
2013
Esta instalação faz referência ao primeiro mapa-múndi em que a América foi mencionada – o Mapa de Waldseemüller, ou Universalis Cosmographia, impresso em 1507 pelo cartógrafo alemão Martin Waldseemüller.
Apropriando-se do nome do famoso mapa, a obra presta uma homenagem ao anseio humano de esquadrinhar cada canto do planeta, ao insaciável desejo que os homens têm de dominar a natureza e submetê-la aos seus critérios.
Assim como o trabalho de Waldseemüller, a instalação é formada por 12 partes – no caso, 12 fotografias dispostas sobre caixas de luz. As imagens, por sua vez, são divididas em dois “hemisférios”, norte e sul, e retratam lugares áridos e inóspitos do globo terrestre: o arquipélago de Svalbard, próximo ao Polo Norte, e o deserto do Atacama, no Chile. As duas regiões são “habitadas” por elementos naturais em seu estado bruto: areia, pedra, água e gelo – elementos que possuem a idade do nosso planeta, que testemunharam as radicais mudanças nele ocorridas ao longo de centenas de milênios.
Um mapa, a princípio, representa um território visto de cima. Mas este “mapa”, irracional e incompleto, é composto por paisagens vistas do chão. Lembrando-nos de que não somos capazes de dominar um território em sua totalidade, ele prefere mostrar a imagem sublime de uma montanha envolta em névoas, por exemplo, do que indicar a sua posição exata.
Apropriando-se do nome do famoso mapa, a obra presta uma homenagem ao anseio humano de esquadrinhar cada canto do planeta, ao insaciável desejo que os homens têm de dominar a natureza e submetê-la aos seus critérios.
Assim como o trabalho de Waldseemüller, a instalação é formada por 12 partes – no caso, 12 fotografias dispostas sobre caixas de luz. As imagens, por sua vez, são divididas em dois “hemisférios”, norte e sul, e retratam lugares áridos e inóspitos do globo terrestre: o arquipélago de Svalbard, próximo ao Polo Norte, e o deserto do Atacama, no Chile. As duas regiões são “habitadas” por elementos naturais em seu estado bruto: areia, pedra, água e gelo – elementos que possuem a idade do nosso planeta, que testemunharam as radicais mudanças nele ocorridas ao longo de centenas de milênios.
Um mapa, a princípio, representa um território visto de cima. Mas este “mapa”, irracional e incompleto, é composto por paisagens vistas do chão. Lembrando-nos de que não somos capazes de dominar um território em sua totalidade, ele prefere mostrar a imagem sublime de uma montanha envolta em névoas, por exemplo, do que indicar a sua posição exata.