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Ny Alesund


pigmented print and collage with mixed media on archival paper, aluminium, laser, plexiglass, wires and electric components.
variable dimensions
2012


After the end of the mineral activities, Ny Alesund was developed as a advanced research base in the Arctic. The Norwegian Polar Institute started a permanent research and the place became an open sky international lab, being the northernmost inhabited place of the world.

Currently the Kings Bay AS. Company provides all the infrastructure to different scientist teams active in the region. The population during Winter is around 30 people. But during Summer, this number raises to 130 inhabitants. The objective is that, in a near future, Ny Alesund can become a permanent international base of studies about the Arctic.

During all nights, a green laser flash is traced directly to the space, turning the isolated Arctic base into a reference to be seen kilometres away, among the white vastitude pierced only by sharp peaks.

The photographies, taken from the local historical museum, remain blur, as for a shadow of an heroic period, when brave men launched themselves in the uncomfortable, though intriguing mission of living in such a hostile habitat. By the current images of agglomerated snow in the first days of Autumn - period in which the artist visited Ny Alesund - and that are similar to the air view of the place, both images cohabit in a delicate relation between past and present. Separated only by the laser that rises towards the ceiling and that cross those stories, striking the frame with its presence, and disturbing the balance between the images and collages.











Ny Alesund


impressão e colagem com materiais diversos em papel fotográfico de algodão, alumínio, laser, acrílico, sensor de presença, fios e componentes elétricos.
dimensões variadas
2012



 
Depois do fim da atividade mineradora, Ny Alesund teve seu desenvolvimento como uma base avançada de pesquisa no Ártico. O Instituto Polar Norueguês iniciou uma pesquisa permanente e o local tornou-se num laboratório a céu aberto internacional, sendo um dos lugares habitados mais boreais mundo.

Hoje, a Companhia Kings Bay AS. fornece toda a infraestrutura para as diferentes equipes de cientistas que estão ativos na região. A população durante o inverno ártico fica em torno de 30 pessoas, mas durante o verão este número sobe para mais de 130 habitantes. O objetivo é que, num futuro próximo, Ny Alesund possa se tornar uma base permanente e internacional de estudos sobre o Ártico.

Durante todas as noites, um raio laser de cor verde é traçado em direção ao espaço, tornando a base isolada no ártico uma referência que pode ser avistada a quilômetros de distância, em meio à vastidão branca permeada pelos picos agudos.

As fotografias, retiradas dos arquivos do museu histórico local, permanecem embaçadas e fora de foco na montagem, tornam-se lampejos de um tempo heróico, quando bravos homens lançavam-se na desconfortável mas intrigante missão de viver num ambiente tão hostil à sua própria sobrevivência. Ao lado de imagens atuais da neve acumulada nos primeiros dias de outono -período em que visitei Ny Alesund - e que se assemelham a vistas aéreas do local, as duas imagens coabitam numa delicada relação entre passado e presente, sendo separadas pelo laser intenso que sobe em direção ao teto e que atravessa essas histórias, ferindo a moldura com sua presença e atacando o equilíbrio da relação entre as imagens e colagens com sua perturbadora presença.

Como um caderno repleto de anotações e referências de viagem, indicações de escala e pontos demarcados sobre mapas, as obras desta série corporificam uma quase "maquete" daquele local e desnudam o desejo do artista em ser o reorganizador da experiência espacial através de uma micro expedição sensorial aos lugares mais remotos de nossas lembranças e arquétipos.