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Milestones, Landmakers


graphite on paper, heliography, silkscreen, letraset, wood and archival clips
74 x 180 cm
2015



A poster with images from the border between Brazil and Uruguay is placed in between two graphite drawings on ordinary reclaimed paper. The first one is a stone, collected from that same border, on the Uruguayan side and taken to the Brazilian side. The second one is a geometric drawing that talks about time - it resembles an hourglass and also relates its form to the geometric construction of the border marks.

The structures on the poster are printed on heliographic process, but over their image there’s a silkscreen print of the coordinates - latitude/longitude - of each one of them. As time goes by, and as the light burns out the heliographic image, the coordinates are the only thing that will be left. The image will fade out with the light but this same light will reveal the exact localization where these marks are placed.

The border between these two countries are fluid limits, imprecise milestones that tricks the traveller and redesign the territory. Stones can be a marker, an altar or a wall. This works talks about the relations that can be seen when at displacement through the borders between countries. Drawings are landmakers, not only milestones.









Milestones, Landmakers


grafite sobre papel, heliografia, serigrafia, letraset, madeira e clips de metal
74 x 180 cm
2015




Um cartaz com imagens da fronteira entre Brasil e Uruguai é colocado entre dois desenhos de grafite sobre papel descartado comum. O primeiro é uma pedra, coletada à partir dessa mesma fronteira, no lado uruguaio e levado para o lado brasileiro. O segundo é um desenho geométrico que fala sobre o tempo - que se assemelha a uma ampulheta e também diz respeito a sua forma na construção geométrica dos marcos fronteiriços.

As estruturas no cartaz são impressos em heliografia, mas sobre a sua imagem há um impressão serigráfica das coordenadas - latitude / longitude - de cada um deles. Como a passagem do tempo, a luz queima a imagem heliográfica e as coordenadas são a única coisa que será deixada. A imagem desaparece com a luz, mas esta mesma luz irá revelar a localização exata onde os marcos de fronteira estão colocados.

A fronteira entre os dois países são limites fluidos, quilometragens imprecisas que enganam o viajante e redesenham o território. As pedras podem ser um marco, um altar ou uma parede. Essa obra fala das relações que podem ser vistas quando se desloca através de fronteiras entre países. Os desenhos são os criadores daquele território e não somente seus marcos.