_ART        _ARTIST        _TEXTS        _NEWS        _CONTACT        _instagram / vimeo_


Equalizer for distant horizons


pigmented print on cotton paper, calipers and text embossing marquer
64 x 122 cm
2014



The image of the Atacama desert with no trees or anything else other than the clouds in the sky and barren soil, with the mountains of sandstone, gypsum and salt. Over the frame 15 calipers do a reading of the horizon, bringing out of the frame the terrain relief. The horizon of the desert, read by micrometric precision instruments becomes fully scrutinized in every detail.

Above this poetic quarrel between the macro and the micro is the man and his constant desire to tame all that is in the Earth, his time, his memory. On the desert floor, there are numerous well-preserved evidence of millennia of human occupation, which only you can see very closely, dissecting every detail. When in distance, what we can see is only a multitude of rocks and dust, with such a strength that crushes us for the power and breadth of its infinite horizons.

This work is about the constant attempt to bridge the relationship with the place, to measure the scenery and the experience, even if it has to be millimeter by millimeter.











Equalizador para horizontes distantes


fotografia impressa em papel de algodão, paquímetros e rotulador de texto
64 x 122 cm
2014




A imagem do deserto do Atacama sem árvores ou qualquer outro elemento que não sejam as nuvens no céu e o solo árido, com as montanhas de arenito, gesso e sal. Sobre a moldura 15 paquímetros fazem uma leitura da linha do horizonte, transportando para fora da moldura o relevo do terreno. O horizonte do deserto, lido por instrumentos utilizados para uma aferição de precisão micrométrica torna-se totalmente esquadrinhado em seus mínimos detalhes.

Sobre essa poética briga entre o macro e o micro está o homem e seu desejo constante de domar tudo o que há na terra, seu tempo e sua memória. Sobre o solo do deserto, existem inúmeros indícios muito bem conservados de milênios de ocupação humana, o que só pode-se ver de muito perto, esquadrinhando seus mínimos detalhes. Mas quando vemos ao longe, ele se mostra como uma enormidade de rochas e poeira somente, com uma força que nos esmaga pela potência e amplitude de seus infinitos horizontes.

Essa obra é sobre a tentativa constante de transpor a relação com o lugar, de medir a paisagem e a experiência, mesmo que ela tenha que ser milímetro por milímetro.