Carbon 14
drawing on carbon paper, metal emboss on steel ruler, magnetic sheet and aluminum drawer
26 x 40 x 5 cm
2015
For science, the passage of millennia is measured in years B.P. – before the present. However, the present, for them, is set in 1951, the discovery of organic materials dating by measuring the Carbon 14.
Here, these drawings modeled on sheets of "carbon paper", the idea of interpreting reality through its material residues get a humorous character, for we are not talking about measurements on the scale of atoms, but rather marks on the surface of a prepared paper to print decals on other surfaces. On metal trays, which refer to the image of the aseptic laboratory instruments, these drawings A.P. – after the present – are the result of science practiced as a fable.
Here, these drawings modeled on sheets of "carbon paper", the idea of interpreting reality through its material residues get a humorous character, for we are not talking about measurements on the scale of atoms, but rather marks on the surface of a prepared paper to print decals on other surfaces. On metal trays, which refer to the image of the aseptic laboratory instruments, these drawings A.P. – after the present – are the result of science practiced as a fable.
[text Paulo Miyada . photos Rafael Dabul]
Carbono 14
desenho sobre papel carbono, rotulador de metal sobre régua de aço, manta magnética e bandeja de alumínio
26 x 40 x 5 cm
2015
Para a ciência, a passagem dos milênios se medem em anos A.P. –antes do presente. Só que o presente, para eles, é fixado em 1951, data de descoberta da datação de materiais orgânicos através da medição do Carbono 14.
Aqui, nesses desenhos decalcados em folhas de “papel carbono”, a ideia de interpretação da realidade pelos seus resíduos de matéria ganha caráter bem-humorado, pois não estamos falando de medições na escala dos átomos, mas antes de marcas na superfície de um papel preparado para imprimir decalques sobre outras superfícies. Em bandejas metálicas que remetem à imagem dos assépticos instrumentos laboratoriais, esses desenhos D.P. – depois do presente – são resultados da ciência praticada como fábula.
Aqui, nesses desenhos decalcados em folhas de “papel carbono”, a ideia de interpretação da realidade pelos seus resíduos de matéria ganha caráter bem-humorado, pois não estamos falando de medições na escala dos átomos, mas antes de marcas na superfície de um papel preparado para imprimir decalques sobre outras superfícies. Em bandejas metálicas que remetem à imagem dos assépticos instrumentos laboratoriais, esses desenhos D.P. – depois do presente – são resultados da ciência praticada como fábula.