Bicho do Paraná
gouache and collage of transfers and plexiglass rulers on pigmented print on archival paper
variable dimensions
2015
Some believe that the sovereignty of the Paraná pines among the state flora is due to human action, probably of Indians of Jê language family, which went down to the south of the country from the central plateau over a thousand years before colonization.
Along their way, they must have made wildfire for agriculture that preserved these trees of worship and livelihood. Interventions of gouache and collage made by Moscheta on his Araucaria photographs create a proto-scientific appearance.
In their useless precision, they reflect the artful character of expansion of this regional symbol, emphasizing its intrinsic geometry and parody the very progressive spirit that wants to project over the entire nature an intentionality that, actually, is totally foreign to the life of plants.
Along their way, they must have made wildfire for agriculture that preserved these trees of worship and livelihood. Interventions of gouache and collage made by Moscheta on his Araucaria photographs create a proto-scientific appearance.
In their useless precision, they reflect the artful character of expansion of this regional symbol, emphasizing its intrinsic geometry and parody the very progressive spirit that wants to project over the entire nature an intentionality that, actually, is totally foreign to the life of plants.
[text Paulo Miyada . photos Rafael Dabul]
Bicho do Paraná
gouache e colagem de transferidores e réguas de acrílico sobre impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel
dimensões variáveis
2015
Há quem acredite que a soberania das araucárias na flora paranaense deve decorrer de ação antrópica, provavelmente dos índios da família linguística Jê, que desceram para o Sul do país desde o planalto central mais de mil anos antes da colonização e nesse percurso devem ter produzido queimadas que preservaram essas suas árvores de culto e sustento.
As intervenções de guache e colagem feitas por Moscheta sobre suas fotografias de araucárias criam uma aparência proto-científica.
Em sua inútil precisão, elas refletem o caráter artificioso da expansão desse símbolo regional, enfatizam sua geometria intrínseca e parodiam o próprio espírito progressista que quer projetar sobre toda natureza uma intencionalidade que, a rigor, é totalmente estranha à vida das plantas.
As intervenções de guache e colagem feitas por Moscheta sobre suas fotografias de araucárias criam uma aparência proto-científica.
Em sua inútil precisão, elas refletem o caráter artificioso da expansão desse símbolo regional, enfatizam sua geometria intrínseca e parodiam o próprio espírito progressista que quer projetar sobre toda natureza uma intencionalidade que, a rigor, é totalmente estranha à vida das plantas.