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Arbor-Vitae


graphite drawing on PVC board, yellow cedar and drift logs
385 x 720 x 400 cm
2014




* installation at the Vancouver Biennalle 2014 /
thanks to MOA - Museum of Antropology of the University of British Columbia for the supporting the production of this piece.


The intersection of memory and landscape, the hidden layers of history behind what we see, the palimpsest of actions of time working and reordering what we can see in natural environments. The Big Cedar Trees that are part of the West Coast of British Columbia, the landscape of Vancouver region and the memories that are attached to the natural elements such as the drift logs placed around the drawing, lead me to create this piece. 

The western Red Cedar is British Columbia's official tree. It is sometimes called Arbor­vitae, Latin for "tree of life”. The drawing with graphite over sheets of PVC, at the right proportion of a Red Cedar tree trunk, make the connections between wood extraction (once Vancouver is one of the top wood extractors Canada) and the act of the First Nations extraction: a ceremony in which the aboriginals in general make reverence and congratulate the tree for the “offering” to be become a pole for them.








Arbor-Vitae


desenho a grafite sobre PVC expandido, cedro amarelo e troncos de deriva
385 x 720 x 400 cm
2014

* instalação na Bienal de Vancouver 2014/
obra realizada com o indispensável suporte do MOA - Museu de Antropologia da Universidade de British Columbia.




A intersecção entre memória e paisagem, as camadas escondidas da história por detrás daquilo que vemos, o palimpsesto de ações do tempo trabalhando e reordenando o que podemos ver nos ambientes naturais. Os enormes Cedros Vermelhos presentes na Costa da Columbia Brtitânica, a paisagem da região de Vancouver e a carga de memórias ligadas aos elementos naturais como os troncos que ficam à deriva nas praias, serviram de ponto de partida para a obra Arbor-Vitae.

O desenho com grafite sobre PVC, na exata proporção de um tronco de Cedro, cria as conexões entre a extração de madeira (uma vez que Vancouver é uma das maiores regiões extrativistas de madeira do mundo) e a ação das “First Nations”, aborígenes que praticam uma cerimônia de corte da madeira fazendo reverências e em atitude de gratidão agradecem a árvore por se tornar um totem, uma canoa, por lhes oferecer a madeira para seus usos diversos. O Cedro Vermelho é a árvore oficial da Columbia Britânica, chamado comumente de Arbor-Vitae, latim para árvore da vida.

O uso da própria madeira de deriva coletada nas praias de Vancouver como parte da composição também faz uma ligação estreita com a paisagem da Costa Oeste e a imagem de uma árvore viva, criando uma complexa rede de relações entre vida e morte, um ciclo de retro-alimentações e continuidades.

Trabalhando com antagonismos, coloco lado a lado um desenho de uma árvore centenária, as árvores industrializadas - materializadas nas estrutura que sustenta o desenho e as madeiras de deriva. Dessa forma, destaco as diferenças entre cultura e natureza claramente identificadas em Vancouver, onde a intervenção humana e a paisagem local parecem compartilhar de uma convivência pacífica e respeitosa.